Anhanguera - Um clube social
Há dois anos venho martelando isto na minha cabeça. O Anhanguera é um clube varzeano de futebol. Fato inegável.
Seu maior destaque, porém, sempre foi na área social. As festas e eventos promovidos na saudosa sede da “abençoada esquina”, nas idas décadas de 30 a 60 eram capazes de agregar, numa noite, gente de todos (eu disse todos) os clubes da várzea regional. As rivalidades – naquele tempo eram fortíssimas – davam trégua graças aos imperdíveis festejos.
Pois bem. Na humilde opinião deste que vos escreve, é aí que está a força motriz da nossa revitalização e identificação.
Lembrem-se dos domingos até dez ou quinze anos atrás. Aquilo era um furdúnço! Era gente saindo pelo ladrão. O alambrado tomado de espectadores assistindo a pelada.
Infelizmente, com o tempo, a freqüência começou a diminuir ao ponto de, no ano passado, ficarem sempre a mesma meia dúzia de gatos pingados após o jogo do 2º quadro. Este ano já está bem diferente. Pra melhor, e por quê? Será que é porque os times estão melhores?
Vejam bem onde quero chegar. O futebol, por si só, não é fator preponderante para o sucesso e manutenção da agremiação. O fato é explicável e plausível, principalmente por dois motivos. Notem primeiro que as festas e eventos, nos últimos cinco ou seis anos, praticamente não aconteceram. O outro motivo é que os novos adeptos do clube cada vez mais não são moradores ou freqüentadores do bairro.
O que mantém uma agremiação coesa são sem dúvida o convívio e as causas em comum. O exercício de tomar cerveja e “bater papo” após os jogos é extremamente relevante para tal processo, pois fica visível a entrega e o interesse do fulano pelo clube. Assim como, em dias de semana, haver encontros espontâneos ou pré-determinados. Essas migalhas de sociabilidade é que sustentam tudo.
Será por coincidência que o clube era muito mais cheio quando o Vichiski existia ali, em frente a sede? Não que o Bar do Sinval hoje não possa cumprir este papel, mas nunca foi um ponto de referência dos freqüentadores do clube, salvo poucas exceções.
Na época em que o Zulu abria o bar as Sextas, ou quando tinha o samba... Era nítido um maior engajamento de todos. Havia um interesse maior!
São pequenos fragmentos de convívio que, consolidados, tornam-se uma grande referência que influencia o futebol e todas as outras áreas do clube. O Anhanguera nunca foi um time de massa e dificilmente será. Devemos primar primeiramente pela área social. Ela sim, é quem dita as regras, o andamento e os rumos da instituição.
E daqui, erguendo o copo, eu brado: Domingo é pouco. Lineu, bota mais gelada. Terás muito mais trabalho e nós teremos muito mais Anhanguera!
As quartas-feiras nunca mais serão as mesmas...
Seu maior destaque, porém, sempre foi na área social. As festas e eventos promovidos na saudosa sede da “abençoada esquina”, nas idas décadas de 30 a 60 eram capazes de agregar, numa noite, gente de todos (eu disse todos) os clubes da várzea regional. As rivalidades – naquele tempo eram fortíssimas – davam trégua graças aos imperdíveis festejos.
Pois bem. Na humilde opinião deste que vos escreve, é aí que está a força motriz da nossa revitalização e identificação.
Lembrem-se dos domingos até dez ou quinze anos atrás. Aquilo era um furdúnço! Era gente saindo pelo ladrão. O alambrado tomado de espectadores assistindo a pelada.
Infelizmente, com o tempo, a freqüência começou a diminuir ao ponto de, no ano passado, ficarem sempre a mesma meia dúzia de gatos pingados após o jogo do 2º quadro. Este ano já está bem diferente. Pra melhor, e por quê? Será que é porque os times estão melhores?
Vejam bem onde quero chegar. O futebol, por si só, não é fator preponderante para o sucesso e manutenção da agremiação. O fato é explicável e plausível, principalmente por dois motivos. Notem primeiro que as festas e eventos, nos últimos cinco ou seis anos, praticamente não aconteceram. O outro motivo é que os novos adeptos do clube cada vez mais não são moradores ou freqüentadores do bairro.
O que mantém uma agremiação coesa são sem dúvida o convívio e as causas em comum. O exercício de tomar cerveja e “bater papo” após os jogos é extremamente relevante para tal processo, pois fica visível a entrega e o interesse do fulano pelo clube. Assim como, em dias de semana, haver encontros espontâneos ou pré-determinados. Essas migalhas de sociabilidade é que sustentam tudo.
Será por coincidência que o clube era muito mais cheio quando o Vichiski existia ali, em frente a sede? Não que o Bar do Sinval hoje não possa cumprir este papel, mas nunca foi um ponto de referência dos freqüentadores do clube, salvo poucas exceções.
Na época em que o Zulu abria o bar as Sextas, ou quando tinha o samba... Era nítido um maior engajamento de todos. Havia um interesse maior!
São pequenos fragmentos de convívio que, consolidados, tornam-se uma grande referência que influencia o futebol e todas as outras áreas do clube. O Anhanguera nunca foi um time de massa e dificilmente será. Devemos primar primeiramente pela área social. Ela sim, é quem dita as regras, o andamento e os rumos da instituição.
E daqui, erguendo o copo, eu brado: Domingo é pouco. Lineu, bota mais gelada. Terás muito mais trabalho e nós teremos muito mais Anhanguera!
As quartas-feiras nunca mais serão as mesmas...
3 Comentários:
Realmente esta tarefa de atualizar o blog não era pra mim. Sou humilde o suficiente para ver isto após o texto de Carlos Drummond de Andrade, vulgo "Arthur Tirone".
Arthur, criticar é fácil, o difícil é reconhecer. MEUS PARABÉNS!!!
ABRAÇOS DO IRMÃO
SHERRA
CONTATOS PARA SHOWS COM ATAULPHO ALVES JUNIOR - SAMBA DOS MESTRES
TEL (21) 2205-4212 - ESC.
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