Anhanguera dá Samba II
Na próxima sexta, dia 29, acontecerá a segunda edição do projeto Anhanguera dá Samba, com os Inimigos do Batente convidando alguém especial.
A primeira, com Wilson Moreira, foi antológica, com o Alicate cantando e contando histórias da vida e do samba durante duas horas. Coisa linda. Eu já presenciei shows do Wilson em que ele cantou dez músicas, desceu do palco e foi embora. Na nossa festa ele estava em casa, deixando-nos felicíssimos.
Vou escrever um pouco do que foi a primeira, dia 18 de Maio, com muito atraso. Acredito que não ressuscitarei o Guilherme Parmegiani, que morreu de curiosidade por eu não contar absolutamente nada sobre a festa. Soube que, por causa disso, teve vários ataques epiléticos o pobre Pompom, que implorava: “Conte-me! Como foi o Dá Samba?”, não obtendo uma mínima resposta minha. Nem um simples “Foi ótimo!” eu disse.
Eu pouco assisti a roda e o Wilson. Tinha que ficar atento para que tudo corresse bem, e isso toma todo o nosso tempo. Fui buscar o Moreira no hotel e o Gilmar foi comigo. Ficamos esperando um bom tempo no bar do hotel, bebendo uísque. O Gilmar acabou se engraçando com uma mulher solitária que afogava as mágoas num copo de vodka e, quando desceram o Wilson e a Ângela, sua esposa, fui chamá-lo e recebi a resposta: “Espera! Chama o Wilson Moreira pra tomar uma dose conosco. Não vou deixar essa mulher aqui.” Fui embora e o deixei a pé... Já no carro, diz o Moreira pra mim: “Pô, quando o Fernando me falou que o Favela vinha me buscar, imaginei um negrão de dois metros, um bicho solto!”. E rachou de rir. Eu também.
A simpatia do Moreira é um troço. Quando entramos no Anhanguera, por onde passava cumprimentava a todos, dava tchauzinho, mandava beijo. Eu previ: “Hoje o homem tá com tudo! Vai arrebentar!”, embora isso não seja nenhuma novidade... Aí está o momento em que chegamos. Reparem que os primeiros a falarem com o Wilson Moreira foram o Zé Augusto e depois o Zulu. Este último, um monstro que a cada dia que passa, a cada atitude, demonstra sua exuberante sabedoria e seu infinito carisma. Esta conversa entre ele e o Wilson, que o conhece há anos, foi presenciada apenas por mim e posso afirmar que é apenas mais um episódio que confirma a influência que o Zulu tem, como já contei por aqui. O que foi dito ali eu não conto.
Daí pra frente, quando o homem sentou na roda e pegou o microfone, não vou descrever simplesmente porque não encontro palavras para fazê-lo. O povo cantou junto todas as músicas que ele mandou, causando enorme surpresa para o próprio Moreira, que foi reverenciado por todos como o grande sambista que é.
Mas voltando, sexta feira dia 29, mantendo o altíssimo nível, contaremos com a presença do “Catedrático do Samba” Germano Mathias, grande baluarte de São Paulo, que se mantém fiel às raízes e às peculiaridades da terra da garoa, como batucar na lata de graxa. Seu estilo único de cantar os sambas sincopados e armar as famosas presepadas – como ele diz – durante a música caracterizam esta figura do samba paulistano. Deixo aqui o grande sucesso “Tem que ter mulata”, de Túlio Piva, gravado por Germano em 1958.
Para saber mais sobre Germano Mathias, cliquem aqui e leiam sua biografia.
Começa as 22h00. Apareçam por lá!
A primeira, com Wilson Moreira, foi antológica, com o Alicate cantando e contando histórias da vida e do samba durante duas horas. Coisa linda. Eu já presenciei shows do Wilson em que ele cantou dez músicas, desceu do palco e foi embora. Na nossa festa ele estava em casa, deixando-nos felicíssimos.
Vou escrever um pouco do que foi a primeira, dia 18 de Maio, com muito atraso. Acredito que não ressuscitarei o Guilherme Parmegiani, que morreu de curiosidade por eu não contar absolutamente nada sobre a festa. Soube que, por causa disso, teve vários ataques epiléticos o pobre Pompom, que implorava: “Conte-me! Como foi o Dá Samba?”, não obtendo uma mínima resposta minha. Nem um simples “Foi ótimo!” eu disse.
Eu pouco assisti a roda e o Wilson. Tinha que ficar atento para que tudo corresse bem, e isso toma todo o nosso tempo. Fui buscar o Moreira no hotel e o Gilmar foi comigo. Ficamos esperando um bom tempo no bar do hotel, bebendo uísque. O Gilmar acabou se engraçando com uma mulher solitária que afogava as mágoas num copo de vodka e, quando desceram o Wilson e a Ângela, sua esposa, fui chamá-lo e recebi a resposta: “Espera! Chama o Wilson Moreira pra tomar uma dose conosco. Não vou deixar essa mulher aqui.” Fui embora e o deixei a pé... Já no carro, diz o Moreira pra mim: “Pô, quando o Fernando me falou que o Favela vinha me buscar, imaginei um negrão de dois metros, um bicho solto!”. E rachou de rir. Eu também.
A simpatia do Moreira é um troço. Quando entramos no Anhanguera, por onde passava cumprimentava a todos, dava tchauzinho, mandava beijo. Eu previ: “Hoje o homem tá com tudo! Vai arrebentar!”, embora isso não seja nenhuma novidade... Aí está o momento em que chegamos. Reparem que os primeiros a falarem com o Wilson Moreira foram o Zé Augusto e depois o Zulu. Este último, um monstro que a cada dia que passa, a cada atitude, demonstra sua exuberante sabedoria e seu infinito carisma. Esta conversa entre ele e o Wilson, que o conhece há anos, foi presenciada apenas por mim e posso afirmar que é apenas mais um episódio que confirma a influência que o Zulu tem, como já contei por aqui. O que foi dito ali eu não conto.
Daí pra frente, quando o homem sentou na roda e pegou o microfone, não vou descrever simplesmente porque não encontro palavras para fazê-lo. O povo cantou junto todas as músicas que ele mandou, causando enorme surpresa para o próprio Moreira, que foi reverenciado por todos como o grande sambista que é.
Mas voltando, sexta feira dia 29, mantendo o altíssimo nível, contaremos com a presença do “Catedrático do Samba” Germano Mathias, grande baluarte de São Paulo, que se mantém fiel às raízes e às peculiaridades da terra da garoa, como batucar na lata de graxa. Seu estilo único de cantar os sambas sincopados e armar as famosas presepadas – como ele diz – durante a música caracterizam esta figura do samba paulistano. Deixo aqui o grande sucesso “Tem que ter mulata”, de Túlio Piva, gravado por Germano em 1958.
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Para saber mais sobre Germano Mathias, cliquem aqui e leiam sua biografia.
Começa as 22h00. Apareçam por lá!
13 Comentários:
HAhahAHa... isso que dá ter apelido que não condiz com a (fina) estampa. HAhaHA... ótima observação dele, agitador cultural. bjks, priscila
ahahaha eu axo q vo, vo xega la onze horas/meia noite...
mas eu vo la ahahaha
floww arthurr..
e ou...
ainda bem q eu to sem pedalada aahahuahua
Arthur você é um monstro sagrado, escreve tão bem quanto joga bola ou toca cavaquinho.
Pri: Fina estampa? Isso é bom ou ruim?
Alemão: que idioma é esse?
Anônimo: quero crer que você seja algum conhecido que esqueceu de assinar e escreveu um comentário tirando um barato. Sem motivo e sem graça. Identifique-se, por favor.
Pô, Favela... E dá pra não ir?
Abraço!
“Pô, quando o Fernando me falou que o Favela vinha me buscar, imaginei um negrão de dois metros, um bicho solto!”. E rachou de rir. Eu também
Eee Favelaaa ...
É hora de quebrarmos paradigmas ...
Parece que você veio pra isso ...
Especialmente no samba !!!!! Hehehe ...
Aliás ... Percebo que quebrar paradigmas, é a sua praia !!!
To aprendendo com você !!!
Vc é sempre uma aula !!
Té sexta !!! Adooooro, beijosss
to mandando ve na divulgação hein favela. ve lá no Couro depois... abs
Vc ta firme e forte nas organizações de festas, hein manow?!
Pena que não vou poder ir, festa de minha formatura!!!
BJOS
LOURDES
Arthur Tirone disse...
Pri: Fina estampa? Isso é bom ou ruim?
até onde sei é bom, mas... vai saber!
e abaixo a ditadura de ter que se identificar no blógue, HAha... ou vou chamar a sarah! :P
Bom...
Dia 18 pelo jeito perdi!
Porém isso não acontecerá novamente!
Dia 29 estarei lá com certeza!
Beijos!
Priscila Sollito
Boa Festa!!!!
uhahahahauhauhuahauauahu
Beijos Artur!!!
Aguardo próximo post!!!
Fala Cabra,
Mamãe..infelizmente não estarei aí no Anhanguera pra ver o Germano...mas já convidei um pessoal que vai pintar por lá.fica tranquilo.
Outra coisa, não esquente a cabeça com babacas como os de cima...como diz a frase de caminhão: A inveja é uma merda...fora invejoso ! Sai uruca ! Sai zóio de tandera !!!
Parabéns Cabra, a vcs e aos Inimigos. Vcs bagaçam.
Abs,
Angelo
Queremos mais uma histórinha!!!!
uhaauhahahuahahuahuahuauahahu
Nossa o Angelo tá nervoso!!!!
Se cuuuida!!!
huaauhuhauhahuauauauaahuaauhua
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