Anhanguera dá Samba VII
Chegamos à última edição do Anhanguera dá Samba! do ano. A sétima delas é motivo de muita alegria pra mim que, bem antes de começar, apostei - assim como a Railídia - que a coisa daria certo. Afirmo que continuarei com afinco a registrar todos os sambas que os Inimigos do Batente fizerem ali naquele chão que é minha Meca particular, minha terra santa, meu passado (desde 1.928), meu presente e meu futuro. Pra isso o Daniel foi designado para, além das costumeiras porrancas que toma, filmar e fotografar essas inspiradas noites nas últimas sextas feiras de cada mês. Especialmente esta última do ano, devido aos festejos, será realizada nesta próxima sexta, dia 14.
Osvaldinho da Cuíca, um dos maiores baluartes vivos do samba de São Paulo, esteve presente dia 30 de Novembro e deu, como exímio professor de samba que é, uma verdadeira aula. Contou histórias do samba, passagens emocionantes e causos desconhecidos do público. Deu até bronca nos mais exaltados que falavam paralelamente. O Número Baixo coincidentemente nasceu – contou-me isso lá – na Rua Anhaia, entrada “dos fundos” do Anhanguera, paralela à Rua dos Italianos. O auge da noite se deu – o que não é nenhuma novidade – quando Osvaldinho puxou da cuíca e fez solos capazes de hipnotizar todos os presentes. Sua intimidade com a cuíca é tanta que, tal qual um Gordinho no surdo, o instrumento é afinado com o diapasão, de acordo com o tom da música. É mole? Apertem o play no vídeo abaixo:
E fechando o ano com chave de ouro, coroando o samba paulista, convidamos os grandes compositores Ideval e Zelão, conhecidos como os “maiores ganhadores de sambas enredo de São Paulo”, que fizeram sambas antológicos em algumas Escolas. E no Camisa Verde e Branco tiveram seu ápice em 1976, com Atlântida e suas chanchadas e em 1977, com Narainã, a alvorada dos pássaros, que deixo abaixo para, quem não conhece (e pra quem já o cantou muito também), ouvir este sensacional samba que foi considerado - somente a título de curiosidade, já que acho concursos assim uma tremenda babaquice -, em 1.999 numa eleição realizada pela Folha de São Paulo, o “Samba do Século”.
Até Sexta!
Osvaldinho da Cuíca, um dos maiores baluartes vivos do samba de São Paulo, esteve presente dia 30 de Novembro e deu, como exímio professor de samba que é, uma verdadeira aula. Contou histórias do samba, passagens emocionantes e causos desconhecidos do público. Deu até bronca nos mais exaltados que falavam paralelamente. O Número Baixo coincidentemente nasceu – contou-me isso lá – na Rua Anhaia, entrada “dos fundos” do Anhanguera, paralela à Rua dos Italianos. O auge da noite se deu – o que não é nenhuma novidade – quando Osvaldinho puxou da cuíca e fez solos capazes de hipnotizar todos os presentes. Sua intimidade com a cuíca é tanta que, tal qual um Gordinho no surdo, o instrumento é afinado com o diapasão, de acordo com o tom da música. É mole? Apertem o play no vídeo abaixo:
E fechando o ano com chave de ouro, coroando o samba paulista, convidamos os grandes compositores Ideval e Zelão, conhecidos como os “maiores ganhadores de sambas enredo de São Paulo”, que fizeram sambas antológicos em algumas Escolas. E no Camisa Verde e Branco tiveram seu ápice em 1976, com Atlântida e suas chanchadas e em 1977, com Narainã, a alvorada dos pássaros, que deixo abaixo para, quem não conhece (e pra quem já o cantou muito também), ouvir este sensacional samba que foi considerado - somente a título de curiosidade, já que acho concursos assim uma tremenda babaquice -, em 1.999 numa eleição realizada pela Folha de São Paulo, o “Samba do Século”.
1977.wma |
Até Sexta!
5 Comentários:
Da-lhé Ideval e Zelão
Da-lhé Inimigos
Da-lhé Porrancas
Da-lhé Potrancas
hehehe
Abraço
EU VOOOOOOOO TURCAAA !!!
BEIJOOOOOOOO ...
Tio Arthur,
mais uma vez, estarei lá. Até sexta.
Abs
Fabio Sombra Bertolozzi
Grande momento, Favela, esse que o video mostra, ainda mais porque cantam - e você sabe como sou parcialpracaralho - João Bosco e Aldir Blanc!
Beijo, mano!
Favela, vai fechar com chave de ouro esse projeto que foi, com certeza, uma dádiva para a música popular aqui em SP. Já disse aqui e repito: você é um daqueles loucos mais que necessários, uma força na resistência da cultura do povo que anda em frangalhos ultimamente.
Em tempo: lá no meu blog, foi apenas uma provocação. Lamentei demais não poder passar mais tempo com todo o pessoal e contigo. Digo aqui o que disse lá: tu me dá um tapa na cara e eu te ofereço uma breja.
Abraço, mano!
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