A Gazeta Esportiva
Todos os relatos deste blogue – os que eu não presenciei por ainda não ter nascido - são colhidos na base do tête-à-tête. São causos contados a mim pelos mais velhos. Além de imortalizar passagens que julgo merecerem tal privilégio, tenho me dedicado à função de colher registros de coisas da Barra Funda. Mas, em relação à Associação Atlética Anhanguera, não tanto quanto meu gêmeo, o Angelo. Há uns cinco ou seis anos que Angelo, num trabalho doentio de persistência, reativou o arquivamento das gloriosas súmulas de todos os jogos do rubro-negro. Toda semana, graças a este trabalho, o mural está atualizado com resultados, artilheiros e comentários dos jogos.
Trampo árduo, mas graças a isso, sabemos que o artilheiro do Anhanguera no ano passado foi o Paulinho, com 35 gols. Destes, 30 de cabeça. Nos outros 5, a bola bateu nele e entrou. Paulinho, o Leivinha da várzea, é o maior cabeceador que eu já pude ver. Sabemos também que o Bororó, confirmando as expectativas, foi o jogador mais violento do ano pela quarta vez consecutiva, com 29 expulsões, sendo 13 devido às suas acrobáticas voadoras. Porém, por causa das súmulas desaparecidas, pairam algumas dúvidas. Uma delas, quanto aos gols de Tostinha, grande artilheiro das décadas de 80 e 90. Segundo suas contas, foram 514 gols pelo Anhanguera. Há quem diga que as contas incluem até os gols no pebolim e no botão.
Além de súmulas, Angelo encontrou vários documentos, fotos e atas de reunião, que também virão à tona. Há um ano, o incansável escreveu: “Podem ter certeza de uma coisa: reescreverei a história do Anhanguera desde 1 de janeiro de 1928 quando os srs Saverio Russo e Bartholomeu Maggi fundaram a A A Anhanguera na Rua do Córrego, n° 5.”, e tem se dedicado com afinco raro. Hoje pela manhã recebi dele, por e-mail, esta reportagem de A Gazeta Esportiva, de 1.949. Na foto, entre outros diretores, está o Durão (o primeiro da esquerda), que já foi tema meu. Nesta notícia são abordados o futebol, os bailes dançantes e os nomes dos diretores, incluindo o de pingue-pongue, esporte disputadíssimo na sede do clube na época, do qual ainda contarei umas histórias boas. Clique na foto para ler.
Trampo árduo, mas graças a isso, sabemos que o artilheiro do Anhanguera no ano passado foi o Paulinho, com 35 gols. Destes, 30 de cabeça. Nos outros 5, a bola bateu nele e entrou. Paulinho, o Leivinha da várzea, é o maior cabeceador que eu já pude ver. Sabemos também que o Bororó, confirmando as expectativas, foi o jogador mais violento do ano pela quarta vez consecutiva, com 29 expulsões, sendo 13 devido às suas acrobáticas voadoras. Porém, por causa das súmulas desaparecidas, pairam algumas dúvidas. Uma delas, quanto aos gols de Tostinha, grande artilheiro das décadas de 80 e 90. Segundo suas contas, foram 514 gols pelo Anhanguera. Há quem diga que as contas incluem até os gols no pebolim e no botão.
Além de súmulas, Angelo encontrou vários documentos, fotos e atas de reunião, que também virão à tona. Há um ano, o incansável escreveu: “Podem ter certeza de uma coisa: reescreverei a história do Anhanguera desde 1 de janeiro de 1928 quando os srs Saverio Russo e Bartholomeu Maggi fundaram a A A Anhanguera na Rua do Córrego, n° 5.”, e tem se dedicado com afinco raro. Hoje pela manhã recebi dele, por e-mail, esta reportagem de A Gazeta Esportiva, de 1.949. Na foto, entre outros diretores, está o Durão (o primeiro da esquerda), que já foi tema meu. Nesta notícia são abordados o futebol, os bailes dançantes e os nomes dos diretores, incluindo o de pingue-pongue, esporte disputadíssimo na sede do clube na época, do qual ainda contarei umas histórias boas. Clique na foto para ler.
6 Comentários:
Arthur que beleza, e temos também que parabenizar o Angelo que é um historiador do Anhanguera, e se não fosse por ele esses registros nunca mais seriam vistos.
E pelo amor de Deus esse ano o nosso queridíssimo Anhanguera completou 80 anos, não podemos deixar passar em branco.
PS:.Domingo voltam os jogos do mais querido da várzea.
Salve o Anhanguera
Abraço.
Coisa bonita isso. E tinha que ser o Gazeta Esportiva, diário que faleceu por causa daquela porcaria do Lance.
Lembro que um amigo meu - tu conhece, o Barneschi da Cásper - estagiou lá nos últimos anos do Gazeta e fez uma matéria sobre o São Bernardo, se não me engano. E lá tinha várias outras reportagens que iam nas raízes do futebol de várzea também. Bons tempos do jornalismo esportivo. Hoje, não é nem jornalismo...
Abraços!
P.S.: e o Rio, tá de pé???
Belíssimo texto...engraçado (a parte do Bororó é a melhor..hahahaha, agradeço os elogios Cabra, mas faço isso com tanta paixão que nem percebo. Agora então com um scanner em casa, teremos mais e mais belíssimas recordações digitalizadas.
Peço encarecidamente a todos que lêem esse blog que, se conhecem alguém que tem jornais, revistas, artigos, fotos, qualquer coisa que lembre e fale do Anhanguera me comunique para eu guardar num belo arquivo que prometo que virará um livro.
Abs,
Angelo
Caraca, vcs estão dando uma lição cultura de uma parte do nosso bairro!
Bom já disse q adoro seus textos, sem demagogia nenhuma eu leio esse blog por prazer mesmo qdo vc não me chama no msn pra dizer q postou. Agora com esse lance do seu irmão trabalhar com tanto afinco no resgate do histórico do Anhanguera me surpreendeu bastante. Ê família pra gostar da BF. Valei-me Deus!!!
Dessa vez meus parabéns vão aos Tirone´s, como um todo!
Bela Família!
Bom fds (em Portunet)!!
bjo
Não posso deixar de agradecer ao Sr Alberto Souza (Dinho) que me deu essa foto.
Valeu !
Angelo
Oi Artur,
lá no Gazeta.Doc (arquivo da Fundação Cásper Líbero) tem o original dessa matéria...
Qq dia desses q eu passar por lá eu peço uma cópia pra eles.
Abs
Fabio Sombra
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial