Anhanguera dá Samba VIII
O mês de Janeiro ficou devendo nessa garoa que completou 454 anos na última sexta do mês, portanto o ano de samba no Anhanguera começa agora e vamos continuar no ritmo, no embalo e na cadência bonita que bate no compasso do surdo de primeira. Fechamos 2007 com chave de ouro e com a alma lavada por toda a emoção que nos tomou nesses encontros repletos de amigos, de batucada e de cachaça. Como sempre, fica registrado aqui o samba mensal que os Inimigos do Batente comandam no Anhanguera.
Recebemos, no dia 14 de Dezembro, os parceiros Ideval e Zelão, dupla histórica de compositores de São Paulo. Cantaram clássicos sambas de enredo e outras brasas que estavam devidamente na boca do povo. E foi de arrepiar. E é de se espantar a quantidade de músicas boas que os dois têm. Vários outros compositores da Verde e Branco marcaram presença pra prestigiar esses dois grandes. Além disso, aconteceu dessas coisas que só no terreiro e na várzea são possíveis. Após os dois malandros arrebentarem, avistei o Zelão batendo um papo com meu pai e presumi que os dois talvez se conhecessem do São Paulo Chic. Mas não. Zelão, peladeiro também, é figura manjada na várzea e conhece meu pai desde moleque, embora não se vissem há muitos anos. Ao saber que o Mimi é meu pai, um grito de “putaquepariu” revelou a surpresa e o encanto com as voltas que o mundo dá. Dois camaradas seus; pai e filho. Brinde à satisfação do reencontro; e tome cachaça! Cliquem no play pra assistir ao filme:
No próximo dia 29, pra matar a vontade de muita gente que me liga dizendo que está com saudade do pagode, a casa está aberta com os Inimigos do Batente trazendo, diretamente do Rio de Janeiro, do morro, ninguém menos que Tantinho da Mangueira, partideiro de primeira, ótimo compositor e cantor que carrega a memória da Mangueira, onde nasceu, foi criado e conviveu com nomes como Cartola, Carlos Cachaça, Nelson Cavaquinho, Jorge Zagaia, Nelson Sargento, Padeirinho, entre outros bambas. Tantinho participou, na década de 70, das rodas de samba do Teatro Opinião e do conjunto Originais do Samba. Como integrante da Velha Guarda da Mangueira, em 99 participou da gravação do disco Velha Guarda da Mangueira e convidados e em 2006 lançou um discaço duplo, Tantinho, memória em verde e rosa, uma jóia rara com sambas de todos os tempos da Mangueira. Deixo o Tantinho cantando uma música dele em homenagem à Dona Neuma pra vocês sentirem o que nos espera.
Até o dia 29!
Recebemos, no dia 14 de Dezembro, os parceiros Ideval e Zelão, dupla histórica de compositores de São Paulo. Cantaram clássicos sambas de enredo e outras brasas que estavam devidamente na boca do povo. E foi de arrepiar. E é de se espantar a quantidade de músicas boas que os dois têm. Vários outros compositores da Verde e Branco marcaram presença pra prestigiar esses dois grandes. Além disso, aconteceu dessas coisas que só no terreiro e na várzea são possíveis. Após os dois malandros arrebentarem, avistei o Zelão batendo um papo com meu pai e presumi que os dois talvez se conhecessem do São Paulo Chic. Mas não. Zelão, peladeiro também, é figura manjada na várzea e conhece meu pai desde moleque, embora não se vissem há muitos anos. Ao saber que o Mimi é meu pai, um grito de “putaquepariu” revelou a surpresa e o encanto com as voltas que o mundo dá. Dois camaradas seus; pai e filho. Brinde à satisfação do reencontro; e tome cachaça! Cliquem no play pra assistir ao filme:
No próximo dia 29, pra matar a vontade de muita gente que me liga dizendo que está com saudade do pagode, a casa está aberta com os Inimigos do Batente trazendo, diretamente do Rio de Janeiro, do morro, ninguém menos que Tantinho da Mangueira, partideiro de primeira, ótimo compositor e cantor que carrega a memória da Mangueira, onde nasceu, foi criado e conviveu com nomes como Cartola, Carlos Cachaça, Nelson Cavaquinho, Jorge Zagaia, Nelson Sargento, Padeirinho, entre outros bambas. Tantinho participou, na década de 70, das rodas de samba do Teatro Opinião e do conjunto Originais do Samba. Como integrante da Velha Guarda da Mangueira, em 99 participou da gravação do disco Velha Guarda da Mangueira e convidados e em 2006 lançou um discaço duplo, Tantinho, memória em verde e rosa, uma jóia rara com sambas de todos os tempos da Mangueira. Deixo o Tantinho cantando uma música dele em homenagem à Dona Neuma pra vocês sentirem o que nos espera.
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Até o dia 29!
4 Comentários:
Grande Arthur,
Nem preciso dizer...dia 29/02 estarei lá.
Abração,
Fabio Sombra Mallandro Bertolozzi
Ótimooo !!!
Estarei lááá !!
Beijooooooooos ... Carol
Aaaaaaaaahhh ...
Créditoooos a mim !!!
Esse fui eu que filmeiii !! :)
beijooo Artucaa !!
Caroll !!
Em 2003 eu vi o Xangô, mas na época eu não entendia muito de samba e apenas curti. Agora, irei às lágrimas quando escutar aquele lindo timbre do mestre Tantinho, um dos grandes baluartes da Manga.
até lá
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